sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Moscatel - Douro ou Setúbal? Venha o Venâncio!



Gosto de licorosos, gosto de Vinho do Porto, gosto de Moscatel. Trazem-me memórias de sempre, da infância, dos almoços e jantares em família. Lembra-me os meus avós, lembra-me até a merceria/tasca já extinta do Favaios, aberta em todas as ocasiões, por vezes até ao domingo. Lembro-me do Sr. Joaquim e da Dona Emília. Comer e beber, para mim, além de um prazer, é uma memória, um percurso da minha estória como pessoa...

No percurso dessa estória, surge Venâncio Costa Lima, e o seu premiado Moscatel de Setúbal. Há quem goste de puxar pelos galões, e este humilde vinho já conta com alguns:


Concurso Nacional Vinho 2007 - Prestigio
Challenge Internacional du Vin 2008 - Bronze
Concurso Muscats du Monde 2009 - Ouro
Challenge Internacional du Vin 2010 - Prata
Concurso Nacional de Vinhos 2010 - Prestígio
Muscats du Monde 2011 - Ouro (Top 10)
Concurso Nacional de Vinhos 2012 - Medalha de Prestígio
Concurso CVRPS – Medalha de Ouro


Mas eu não costumo e não tenho hábito que o vinho me fale pelos prémios que conquistou. Para mim vinho é aroma, é nariz, é comida, é prazer. E este vinho desperta os sentidos. O cítrico, a flor de laranjeira, a casca de laranja, o mel, as uvas passas doces...Enche-me a boca, é untuoso...Enche-me o nariz e invade-me de uma forma apaixonante. E não estou sequer a falar do reserva!

Conheci-o na iniciativa do Mercado de Sabores, no Pavilhão Atlântico, e rendi-me. É quase perfeito, não digo mesmo perfeito, porque pode se-lo hoje, e amanhã deixar de o ser. Sugiro a vossa prova, porque não pesa na carteira, podem encontrá-lo a rondar os 5,00€ numa grande superfície perto de casa...

Nem me faço a pergunta, porque digo-vos já: é uma DELICIA, isso vos garante a Patrícia!

Espumante Real Senhor - Borges

Não é a primeira vez que vos trago um espumante...sou aliás ao fim de algun anos uma apreciadora de espumante bruto, nacional, seja de que região for - Douro, Bairrada, Távora-Varosa...

Esta surpresa muito agradável tem quase uma semana, mas rendi-me no imediato, por impulso e sugestão.
A acompanhar um queijo amanteigado, diga-se, de excelente qualidade. Mas este Real Senhor, é um Senhor.

Equilibrado, tentador, fresco, borbulhante na medida certa, desde que servido à temperatura certa, nem quente, nem gelado, apenas na temperatura certa.

Sei que já foi aconselhado por outras fontes para acompanhar a consoada que se avizinha. Não me parece nada mal, e faz justiça à solenidade da Ceia de Natal...Mas sinto que não deve ser tratado apenas com pompa e circunstância.
Os amigos ficarão felizes se o puderem beber durante uma tertúlia caseira, será memorável num jantar a dois, e poderá ser servido na esplanada, a contemplar o rio - seja ele qual for - num fim de tarde indulgente de dolce faire niente, na descompressão de um stressante dia de trabalho

A pergunta do costume fica com esta simples resposta. A resposta é sim. Agora atrevam-se vocês a dar a vossa própria resposta!

A Padaria Portuguesa




Adoro um bom pão, bem cozido, que não tenha aquele aroma pungente a fermento. Gosto dele Alentejano, de Favaios, de Padronelo, sêmea, de mistura, Broa de Milho, Broa de Avintes, regueifa, pada, baguete, bijou, carcaça, tigre, de forma, de água, integral, de sementes, sei lá...pão.

Este conceito de Padaria de bairro, foi uma descoberta e uma surpresa muito agradável. Já visitei mais do que um destes locais, a simpatia foi a mesma, o atendimento, e a qualidade dos produtos inegável...

O único defeito para já, é estar restrito a Lisboa, e ainda não se ter expandido a norte...

Não vos vou sugerir que experimentem algo em especial, mas que provem de tudo.
Eu, por mim, delicio-me com o Pão de Deus. É muito guloso...delicioso, fofo, suculento o côco, indulgente...hummm, fresco e perfeito!

Comecem por visitar on line em http://www.apadariaportuguesa.pt/, e estão também nas redes sociais em
facebook.com/apadariaportuguesa

E nem façam a pergunta, porque diz a Patrícia, é mesmo, mesmo uma Delícia!