sábado, 21 de janeiro de 2012

E porque falamos de Bifanas...

Olá a todos,

E porque falamos de bifanas, o que uns entendem por BIFANAS, a norte do país, não é de todo o que outros entendem por BIFANAS a centro e sul. Uma coisa é certa, em comum têm o facto de serem confeccionadas com carne de porco. E de serem consideradas comida de tasco, de taberna, de casa de petiscos, de roulote à beira de estrada...

No Minho e Douro Litoral, e principalmente na zona do Grande Porto, a BIFANA é sinónimo de carne fatiada finamente, estufada lentamente num molho consistente e picante, daquele de fazer arder as orelhas, e corar. É servida num pão, ou numa carcaça, num molete, num bijou, como lhe queiram chamar. Mas a boa da bifana é estufada.



A centro e sul, de Coimbra, passando por Lisboa e descendo até ao Algarve, sem nunca nos esquecermos das Ilhas, a BIFANA, passa por ser uma sande, que consiste num febra de porco, normalmente da perna ou da pá, grelhada ou frita em óleo (para muitos quanto mais gordurosa melhor). Normalmente seguem-se condimentos como a mostarda, que em Portugal, durante muitos anos era sinónimo de SAVORA. Acrescentou-se mais tarde, o ketchup e a maionese e uma diversidade de molhos e condimentos, e guarnições, que não há povo que não conheça, das roulotes de festas e romarias, deste nosso Portugal. É quase como comer um hotdog ou um baggel nas ruas de Nova Iorque. Ou comer um caril indiano, ou uma paella no mercado de Portobello, em Londres...Comida de rua...


Por isso, a norte, sul, centro, ilhas, em Portugal ou fora dele. O que importa é que seja uma delicia. Digam-me, contem-me, partilhem, Depois virá a altura de:

Delicia?! Pergunta à Patricia!

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