A começar pelo sítio, bem perto da ribeira do Porto, instalado no Palácio da Artes, bem nas traseiras do antigo Mercado Ferreira Borges, bem perto do Palácio da Bolsa.
Palácio é o local ideial para comer comida digna de um rei, de um principe, de uma princesa. Para pecar, pecar pelo prazer e deleite de apreciar cada um dos pratos do DOP. Pensam vocês, isso vai custar caro, mas o caro é relativo quando se trabalha a este nível, com ingredientes nobres, de qualidade, tratados como arte. Será como ter um Picasso, um Dali, um Monet, um Van Gogh em casa...Como ter o Homem de Vetrúvio de Da Vinci, pendurado nas paredes lá de casa...
A comida, passa por carne e peixe de muita qualidade. Robalo fresco, peixe galo, tamboril, sempre confeccionados no ponto. Um caril de camarão delicioso, ao qual apenas critico o chutney de maçã, não tão ao meu gosto, mas que não deixa de ser delicioso.
Nas entradas, admito que me inclino sempre para as vieiras com ovos de codorniz, porque acima de tudo é um gosto pessoal, mas há várias opções todas elas atractivas, e passíveis de agradar a qualquer um.
Tenho aínda na memória gustativa um delicioso e bem confeccionado risotto de lima, absolutamente divinal, a acompanhar um tamboril também ele memorável...
Para mim este local é um museu dos sabores, um museu de arte moderna, contemporânea, mas de inspiração em ingredientes ancestrais à luz das novas técnicas.
Tem também este local, o melhor escanção que conheço, perspicaz nas sugestões de vinho a copo para acompanhar cada prato, e capaz de surpreender a cada momento. Sublime!
Com toda esta paixão que me liga incondicionalmente a este restaurante, na hora de fazer a tradicional pergunta, creio que todos já sabem a resposta, mas aqui vai ela...
Delícia?! Pergunta à Patrícia!! Resposta: É inevitavelmente uma delícia!
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